Sempre quando vou a Ribeirão Preto-SP tocar em alguma festa do Coletivo TUTU, dou uma passada no Sebo do Brechó para dar uma "sujada nas pontas dos dedos" e ver ser encontro alguma pedrada. Neste dia fui acompanhado dos trutas DJ Jota e Francis Wiermermann, que me passaram altas dicas de sons que ainda não conhecia.
Acabei encontrando esse disco do Trio Mocotó lançado em 1977, interessante que na capa não tem João da Parahyba, tem outro cara que nem sei quem é... não tem muita info deste disco na net, mas tem as clássicas "Não adianta", "Sossega Malandro" e "Que Nega é essa", música de Jorge Ben.
Influenciado pelas novas aquisições vinílicas que acabaram de ser lançadas pelo selo Vinyl Land Records, o meu set na quarta passada no Systema Sonoro Malaquito y su Orquestra Invisible foi dedicado aos compactos.
Foi um set bem diversificado da música brasileira: bossa nova, jovem guarda, baião, psicodelismo, rock 'n' roll, black music, samba e carimbó.
A galera curtiu quando toquei Insesatez: a mulher que fez da banda Graveola e o Lixo Polifônico.
Nesta quarta tem repeteco no Estúdio da Carne com os DJs Cubanito e Yuga a partir das 20h.
Acaba de sair do forno sete novos lançamentos do selo Vinyl Land Records, incluindo suas três primeiras 12 "LPs, DLTH - Dead Lover's Twisted Rock,Collector's Choice -Lucas Santtana e Do Amor e quatro novas 7" singles, Curumim, Nina Becker, Do Amor e Graveola e o Lixo Polifônico.
Vinyl Land Records foi fundada no final de 2008 por Luiz Valente, que depois de seis anos de promover noites da Festa dedicada exclusivamente à cultura do acetato, decidiu que era hora de fazer os registros em compactos de bandas independentes nacionais.
Destaque para o Collector's Choice, LP de 12" do baiano Lucas Santtana com capa bem bacana dos 45Jujubas. O disco contém 11 faixas, uma seleção dos 4 discos do cantor: Eletro Ben Dodo de 2000 (De coletivo ou de Metrô), Parada do Lucas de 2003 (Eu@.com.você), 3 Sessions in a grennhouse de 2006 (Deixe o sol bater, Lycra limão, Tijolo a tijolo, dinheiro a dinheiro) e do seu último trabalho Sem Nostalgia de 2009 (Who ca say which way, Nighttime in the bakyard, Cira Regina e Nana, Amor em Jacumã e Super violão Mashup).
Os mineiros do Graveola e o Lixo Polifônico também apostaram no formato do acetato e lançaram o Special Vinyl Edition, um single de 7" com 3 músicas: Lado A Benzinho (45 rpm) e Lado B com Insensatez: a mulher que fez e O quarto 417 (a aventuras de dioni lixus).
Esse nasceu clássico, single 7" 45 rpm do Curumim com a música Compacto no Lado A e Caixa Preta com participação especial do BNegão no Lado B.
Ouça aqui algumas músicas dos novos laçamentos do selo.
Bandas normalmente se formam quando um grupo de amigos se junta para fazer música, e com o Valsa Binárianão foi diferente. O desejo de produzir música de qualidade, sem amarras estilísticas, gerou um repertório tão original quanto inusitado.
Não só pela própria diversidade de estilos presentes, mas também pela multiplicidade e instrumentos tocados pelos Integrantes. Trompete, trombone, flauta e escaleta são alguns.
E no sábado, 02 de outubro, a banda toca na Noite Membrana, evento que une bandas ligadas ao selo cooperativo "Membrana Música", na Utópica Marcenaria a partir das 21h.
Na véspera de feriado da Independência discotequei na festa Brasileiras do Coletivo TUTU em Ribeirão Preto-SP. A festa foi num pico chamado GOA Lounge, uma casa bem legal com vários espaços abertos e com árvores ao redor, clima bem propício para uma noite brasileiras.
Neste dia foi tenso o início do set, não levei pesinhos e os compactos deram uma agarrada, mas aí tive que colocar meu lado MacGyver em ação, a lanterninha aí salvou a noite... "e vamo que vamo que o som não pode parar".
Algumas fotos da abertura do show da Ms. Hill com os DJs Black Broder, dançarinos do Quarteirão do Soul e MC Matéria Prima. A fotos é do sempre parceiro Luciano Cuica Play.
A Yes We Can é uma festa dançante docoletivo Pegada que busca promover ações de cunho ecológico, social e ambiental, propondo iniciativas e reflexões simples e provando que com mudanças simples dá pra fazer muito.
Trazendo sempre DJs do coletivo Pegada e convidados, as festas tem acontecido no bar dançante A Obra, regadas de muito rock dos anos 90 e 00, além do melhor da música independente nacional e internacional.
Pra variar um pouco, nessa edição especial do Transborda, resolvemos realizar a festa no mais novo pico da cidade, Nelson Bordello, que na sexta-feira sempre recebe o pós-festa do Duelo de MC’s. Por isso, além das bandas dançantes Spooler e The Hell’s Kitchen Project, chamamos a galera da Black Broder para colocar o melhor da black music e deixar a pista fervendo.
Domingo tem BNegão e os Seletores de Frequência no Festival Transborda, e no sábado tem DIG DIG DIG, então nada melhor que postar aqui um disco clássico do underground 90tão, Bailão Classe A da banda The Funk Fuckers que ele participou e lançou somente este trabalho repleto de letras bem humoradas, descontraídas e putarias em cima de um instrumental "pancadão carioca rap core" de chapar a pista.
O disco contou com 4 faixas produzidas pelo Edu K, o lendário vocalista, que fez história a frente do tresloucado DeFalla. Ele modernizou, com loops de bateria e samplers, canções como "Inthahouse", "Na Pressão" e "Na Testa", estas duas com o naipe de metais do Soul de Quem Quiser. As famosas Bimbadas por Minuto (BPM) te levam, a se ver no Dancin'Days ou dançando com Tony Manero, nos Embalos de Sábado à Noite.
Versão muito inusitada de "Tico Tico no Fubá" tocada com gominha elástica?!?!? Sim, esse é o MysteryGuitarMan, também conhecido como Joe Penna, guitarrista, animador e cineasta brasileiro que atualmente mora em Los Angeles. Em maio de 2010 se tornou o usuário brasileiro com mais inscritos e está entre os 15 usuários com mais inscrições no YouTube.
Foi para os EUA estudar medicina, durante o período de estudos dedicou seu tempo livre à produção de vídeos on-line. Foi então que decidiu largar a escola de medicina e se voltou a cinematografia, trabalhando em videoclipes e comerciais.
Em junho de 2010, Joe Penna e seu trabalho foram mostrados no programa Fantástico da Rede Globo de Televisão, depois que ele inseriu em um de seus vídeos uma chamada que dizia: "por favor alguém me ponha no Fantástico!".
Acompanhe o canal do cara no Youtube, é diversão garantida.
Documentário academico bem bacana do italiano Fausto di Quarto sobre a ocupação do espaço publico através da música no Viaduto Santa Tereza. E de quebra tem Black Sonora no final do vídeo.
Festival Transborda não tem um produtor "bam bam bam" por trás, mas sim uma força de trabalho, várias pessoas, vários movimentos artisticos, e todos convergindo e fortalecendo a cena independente local. Papo reto, moro há 14 anos em Belo Horizonte e nunca vi nada acontecer assim até então. Lembrei do Manifesto do Mangue escrito por Fred 04 em 1992, quando ele escreve "Emergência! Um choque rápido, ou o Recife morre de infarto", e digo que agora é a nossa hora de escrever o MANIFESTO CURRAL DEL REY porque senão "Emergência! Quebre a barreira curralesca rápido, ou Belo Horizonte morre soterrada."
Acompanho e colaboro com o Coletivo Pegada a pouco mais de 1 ano e hoje eu vejo que para fortalecer a cena local temos que ter espirito de coletividade, sustentabilidade e espontaneidade... pude notar nitidamente que Belo Horizonte começou "fervilhar", bandas se organizando, artistas se produzindo, novos produtores se formando e o que é o mais importante, público se firmando, acompanhando, vibrando, torcendo, twitando, blogando, consumindo o que é feito na cidade.
Outro dia fiquei emocionado com os 3 anos de resistência do Duelo de MCs, porque lembrei da primeira vez que tinha ido em 2007 na parede próximo ao viaduto da Floresta na praça da Estação, não tinha essa estrutura de hoje, era o "skate sound system", e quando tinha muito público a galera tinha que ficar quietinha para quando rolasse "aquela rima", o povo ir ao delírio, tá ligado? A Família de Rua é um movimento assim, que nasceu na coletividade, sustentabilidade e espontaniedade.
Queria ter escrito sobre a programação do Festival Transborda (que vc pode ver aqui), mas vou resumir... é a cena independente da cidade "mostrando e comprovando toda sua versatilidade".
No mais... aquele abrAÇO e #colanagradeBH #facamosjuntos #espalheapalavra
Caótico, perturbado, criativo, maduro, melancólico. “Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos”, último CD do cantor e compositor pernambucano Otto, lançado em setembro de 2009, revela tudo isso e muito mais. E o público de Belo Horizonte vai poder conferir de perto as 10 canções que compõem o álbum no simbólico neste sábado, no Lapa Multshow.
A noite conta ainda com abertura dos mineiros do Graveola e o Lixo Polifônico que tiveram, recentemente, uma breve passagem pela Europa, com shows em Bologna (Itália) e Lisboa (Portugal). O DJ Patrick Tor4 (Baile Tropical/PA) também vem direto do Pará para completar a festa, junto com a black music cheia de groove do DJ Yuga (Black Broder/BH).
Saiba mais sobre o evento no site da Cria Cultura.
The Fugees estreou no mundo discográfico em 1994, com o incompreendido álbum "Blunted on Reality", editado pela Ruffhouse/Columbia. Antes disso, o trio de Nova Jersey composto por Lauryn Hill, Wyclef Jean e Prakazrel "Pras" Michel tinha ainda o nome de Tranzlator Crew, e vivia já na expectativa da assinatura de um contrato discográfico.
Lauryn e Pras se conheceram e formaram um grupo, ao qual se juntou algum tempo depois Wyclef, primo de Pras. O nome Fugees, abreviado de Refugees, pretende ser uma referência à extensa comunidade de refugiados haitianos que abandonaram o seu país de origem e foram em direção aos Estados Unidos em busca de asilo político ou social, sendo os próprios Wyclef e Pras de origem haitiana.
O grande salto na carreira do grupo aconteceu em 1996 com o lançamento do disco "The Score", que serviu de rampa de lançamento ao trio para o mercado internacional. O álbum uniu os universos do hip hop, r&b e reggae preenchendo assim uma lacuna existente na cena musical norte-americana, que acabou por conquistar não só os Estados Unidos como também o resto do mundo. "The Score" tornou-se o disco de rap mais vendido, alargando assim os horizontes da cultura hip hop pelo mundo afora.
Em números, o êxito do álbum traduziu-se em dezessete milhões de cópias vendidas e em duas nomeações para a edição de 1996 da cerimônia de entrega dos prêmios Grammy, nas categorias de "Melhor Álbum Rap por Duo ou Grupo" e "Melhor Atuação R&B por Duo ou Grupo", esta última graças a "Killing Me Softly", uma versão do original de Roberta Flack, interpretado por Lauryn Hill. À semelhança de Lauryn, Wyclef e Pras recriaram também um clássico, "No Woman No Cry", de Bob Marley, que contou também com a participação de Ziggy Marley, o filho mais velho da lenda do reggae.
Conhecidos pelas suas atuações ao vivo, foi nos concertos que os Fugees encontraram um dos principais meios de divulgação do seu inovador estilo de música caracterizado pela fusão de diferentes sonoridades. Foi também através dos inúmeros espectáculos realizados que os músicos viram crescer em larga escala o seu número de seguidores. Depois de mostrarem seu talento e de conquistarem a fama dentro e fora dos E.U.A., os três arriscaram aventurar-se em projetos solo.
1. Introduction
2. Nappy Heads
3. Blunted Interlude
4. Recharge
5. Freestyle Interlude
6. Vocab
7. Special News Bulletin
8. Boof Baf
9. Temple
10. How Hard Is It
11. Harlem Chit Chat Interlude
12. Some Seek Stardom
13. Giggles
14. Da Kid From Haiti Interlude
15. Rufugees On The Mic
16. Living Like There Ain't No Tomorrow
17. Shouts Out From The Block
Desde julho está rolando na net a nova música da Lauryn Hill, Repercussions, alguns dizem que é resto de estúdio do disco "The Miseducation...", tudo bem, enquanto não sai o disco novo, vamos escutando...
AH! E nesta quinta a partir das 18:00, os DJs Black Broder vão participar de uma ação promocional do show da Lauryn Hill em frente a loja Black Boots em parceria com a Nó de Rosa (produtora do evento). Estaremos lá junto com o MC Matéria Prima para sortear ingressos, brindes (Black Boots) e tocar muita black music durante a ação.
Tá afim de ganhar um ingresso para o show? Então #colanagrade.
Nesta segunda, véspera de feriado, vou discotecar na festa Brasileiras do Coletivo TUTU em Ribeirão Preto (SP). Brasileiras foi a primeira festa que toquei em Ribeirão a convite da Simone Duboc, nos conhecemos na comunidade de O Dilúvio no Orkut, e atravez da Si conheci pessoas muito bacanas como Francis Wimermann, Eduardo Brechó, Rogério Brito, Danilo, Lailah, Pedro Bó, Jota... tava com saudades desse povo, sô!
Olha o texto bacana da festa:
independência ou morte. é o que buscamos. é o que todos nós queremos.
independência para tocar o que quisermos, o que amamos, o que nos faz mexer as pernas incondicionalmente.
e é graças a vocês, público do tutu, que podemos nos dar a esse luxo, de tocar e dançar o que amamos ouvir.
e é este grito que buscamos ouvir nesta próxima festa, o grito que irá renovar nosso sentimento e orgulho de sermos brasileiros. e para deixar a história ainda mais especial, teremos como convidados o dj yuga, de BH, e a banda IRÚNMALÈ, formada por 4 percussionistas/vocalistas que irão tocar ritmos afrobrasileiros. e assim será, quando a agulha descer no primeiro disco e rodar até o fim do sulco do último disco do último dj.
djs
21h00 pedro bó (comemorando por ter jogado a âncora em alto-mar)
23h00 simone duboc
23h45 eduardo brechó
00h30 IRÚNMALÈ
01h15 yuga (BH)
02h15 rogério brito
serviço
TUTU BRASILEIRAS @ GOA lounge
segunda, véspera de feriado, 6 de setembro de 2010 - 21h-03h
rua marcondes salgado, 1621 - ribeirão preto - sp - brasil
r$ 15,00
Nesta sexta DJ Thiagão apresenta seu set AfroSoulFunk na Utópica Marcenaria ao lado da banda Comanche, formada por integrantes da Black Sonora, eles interpretam clássicos da black music brasileira como Jorge Ben, Tim Maia, Gerson King Combo, Marku Ribas e outros.
Na passagem do MBgroove por Belo Horizonte, além de mandar uns sons muito #cascagrossa na festa de 1 ano do Black Broder, o cabra me aplica na música "Woman to Woman" do Joe Cocker, um rock com pegada soul/blues, um coro gospel e um vocal rasgado do Cocker.
01. Pardon Me Sir
02. High Time We Went
03. She Don't Mind
04. Black-Eyed Blues
05. Something To Say
06. Midnight Rider
07. Do Right Woman
08. Woman To Woman
09. St. James Infirmary
Sweet Sweetback's Baadasssss Song é um filme independente, escrito, produzido, dirigido e estrelando pelo Melvin Van Peebles. Embora não tenha sido feito com a intenção de ser um Blaxploitation, o filme é tido com o marco zero do gênero (Shaft foi lançado um pouco depois).
Uma curiosidade legal, como Van Peebles não tinha dinheiro para a publicidade tradicional, lançou antecipadamente a trilha sonora deep soul denso e psicodélico executada pela banda Earth, Wind & Fire para divulgar a película.
